Fundo Social de São Paulo faz balanço de ações e anuncia projetos da gestão
Numa cerimônia que reuniu mais de 500 municípios do estado no último dia 11, o Fundo Social de São Paulo fez um balanço dos projetos realizados no primeiro ano de gestão do Governo e anunciou a estrutura das novas ações que serão implantadas nos próximos anos no estado. O evento foi conduzido pela primeira-dama do Estado, Cristiane Freitas, juntamente com o presidente do Conselho do Fundo Social, Filipe Sabará, que reforçaram a intenção do Fundo Social em dinamizar a gestão e promover cada vez mais ações que promovam a autonomia financeira de pessoas que vivem em vulnerabilidade social.
Durante o evento, os dirigentes do Fundo Social apresentaram um panorama de ações e destacaram que atualmente o Fundo Social atua junto a 645 municípios paulistas e mais de mil entidades sociais da capital com foco em três principais ações: as Escolas de Qualificação, as Praças da Cidadania e a Campanha do Agasalho.
Ao longo de 2023, 11.453 alunos se formaram nos cursos da Escola de Qualificação Profissional, com um investimento de mais de R$ 5,9 milhões. Ao longo do ano passado também foram celebradas novas parcerias com o Sebrae e o Senac que resultaram na estruturação de 18 novos cursos.
Trabalho futuro
Para 2024, a previsão é que o Fundo Social consiga ofertar 17,2 mil vagas nos cursos existentes. Mas a novidade para o ano ficará a cargo do braço tecnológico que será incorporado. Em breve, os dirigentes do Fundo Social irão anunciar essas novas ferramentas.
Em relação à Campanha do Agasalho, foi anunciado que no mês que vem serão apresentadas várias novidades em relação à campanha. No ano passado, foram arrecadados 4,4 milhões de roupas de inverno, 610 mil cobertores com a participação efetiva de 459 municípios. Além disso, também foram arrecadados R$ 1,286 milhão em valores monetários.
Durante a cerimônia foram anunciadas várias mudanças que estão sendo feitas no Fundo Social para dinamizar os trabalhos, como a criação de um núcleo de políticas públicas que será administrado pela gestora Deise Estrada. A gestora apresentou o trabalho que será desenvolvido e ressaltou que o foco principal será a criação de políticas para garantir a autonomia financeira dos Fundos Sociais. Entre as ações estão a criação de cursos técnicos para primeiras-damas, presidentes de Fundos Municipais e dirigentes de organizações da sociedade civil. Os projetos também visam incrementar as parcerias público- privadas, dentre outras ações.
A primeira-dama aproveitou para apresentar a nova secretária de Políticas para a Mulher de São Paulo, Valéria Bolsonaro. A secretária manifestou sua gratidão com o casal Tarcísio-Cristiane e destacou que hoje as mulheres do estado de São Paulo possuem um canal eficaz onde podem buscar acolhimento.
Cristiane Freitas fez um balanço do quanto a sua vida mudou desde que assumiu o desafio de presidir o Fundo Social e chegou a se emocionar ao lembrar da importância desse trabalho e da importância do engajamento das pessoas em querer buscar a transformação social para os que mais precisam.No evento, a coordenadora de comunicação do Fundo Social, Ana Nery, apresentou uma visão técnica do papel das primeiras-damas dos municípios e também pontuou sobre a história dessa função não só no Brasil, mas em diversas partes do mundo.
Ao final, o Fundo Social convidou a ONG Orientavida para falar sobre o trabalho que realiza no Vale do Ribeira. A ONG atua desde 1999 e capacita, emprega e gera renda para mulheres em situação de vulnerabilidade social através da costura e do artesanato. Para viabilizar financeiramente as suas ações, a organização também cria, produz e comercializa produtos sustentáveis impactando inúmeras famílias, a economia e o meio ambiente. A Orientavida possui contratos regulares com várias multinacionais e grandes empresas brasileiras e conseguiu demonstrar o quanto uma empresa do terceiro setor pode ser rentável e desenvolver produtos inovadores no mercado.
Manual técnico
O Fundo Social também lançou no evento um manual técnico para orientar organizações, profissionais e voluntários envolvidos em programas sociais, oferecendo diretrizes detalhadas e práticas recomendadas para alcançar melhores resultados e eficiência em suas iniciativas. Com foco na promoção do bem-estar social e na construção de comunidades mais resilientes, o manual técnico do Fundo Social de São Paulo representa um esforço para fortalecer as redes de apoio e melhorar a qualidade de vida para aqueles que mais precisam.
O manual técnico aborda uma variedade de tópicos essenciais detalhando estratégias de captação de recursos até melhores práticas de implementação de programas, capacitando os envolvidos a fazerem a diferença de maneira eficiente e sustentável. Além disso, também apresenta um histórico da legislação utilizada para criação do Fundo Social, bem como os decretos de apoio que foram publicados para a operacionalização do trabalho. Detalha ainda como funciona a estrutura orçamentária do Fundo; explica como funcionam os objetivos, programas e metas do Fundo Social fazendo uma projeção até 2027. O manual também apresenta todos os programas e campanhas desenvolvidos pelo Fundo Social e faz um balanço de como funcionam essas rotinas na prática.
A ideia do manual também é detalhar o funcionamento das parcerias com os municípios e organizações da sociedade civil. No texto, aparece em destaque que uma das principais competências do Fundo Social é a realização de cursos de educação profissional junto aos municípios com o apoio de organizações da sociedade civil.
Por fim, o manual expõe uma série de ações implantadas em vários municípios do Estado, sempre com o objetivo de colaborar com os fundos sociais municipais. Para a escolha dos projetos que foram destacados no manual os dirigentes do Fundo Social usaram três critérios referenciais: facilidade de implantação, criatividade e ineditismo e consolidação do projeto.
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